Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 5 de 5
Filter
Add more filters










Publication year range
1.
Preprint in Portuguese | SciELO Preprints | ID: pps-8048

ABSTRACT

Introduction: The Covid-19 pandemic surprised even the most economically developed nations. The surprise was not the emergence of a new pandemic, which was already on the horizon of the most attentive health professionals, but its intensity and effects in all countries, even the richest ones. In terms of response, although initiatives such as the COVAX Mechanism (WHO) were encouraged by everyone, they were not sufficient to guarantee minimally fair conditions for responses to the pandemic around the world. Objective: to critically analyze the experience of the COVAX Facility project as an international solidarity project. Discussion: The effects of colonial and neocolonial exploitation and coloniality preserve injustices in political relations and prevent a fairer distribution of resources to combat the pandemic. Pandemics such as Covid-19 have exposed the exploitative nature of globalization: the circulation of goods, people and services around the world generates a vector of capital accumulation directed at central countries, and its effects, for example, the spread of infectious diseases with high infectivity, they penalize the poorest countries even more. Inequalities in access to vaccines and health services between countries are unfair and constitute fertile ground for new viral strains that can be even more transmissible and of greater severity. Final considerations: The social determinants of the health and disease process must be considered when planning responses to health emergencies, both locally and internationally, recognizing that the protection of citizens and communities must be recognized as an ethical imperative. The Anthropocene is a reality, and it is necessary to take care of the planet as a whole, with effectively solidary actions, in terms of reflective solidarity as Dean suggests, if we want to avoid collapse.


Introducción: La pandemia de Covid-19 sorprendió incluso a las naciones económicamente más desarrolladas. La sorpresa no fue la aparición de una nueva pandemia, que ya estaba en el horizonte de los profesionales sanitarios más atentos, sino su intensidad y efectos en todos los países, incluso en los más ricos. En términos de respuesta, si bien iniciativas como el Mecanismo COVAX (OMS) fueron alentadas por todos, no fueron suficientes para garantizar condiciones mínimamente justas para las respuestas a la pandemia en todo el mundo. Objetivo: analizar críticamente la experiencia del proyecto COVAX Facility como proyecto de solidaridad internacional. Discusión: Los efectos de la explotación colonial y neocolonial y la colonialidad preservan las injusticias en las relaciones políticas e impiden una distribución más justa de los recursos para combatir la pandemia. Pandemias como la Covid-19 han puesto de manifiesto el carácter explotador de la globalización: la circulación de bienes, personas y servicios en todo el mundo genera un vector de acumulación de capital dirigido a los países centrales, y sus efectos, por ejemplo, la propagación de enfermedades infecciosas con alta infectividad, penalizan aún más a los países más pobres. Las desigualdades en el acceso a vacunas y servicios de salud entre países son injustas y constituyen un terreno fértil para nuevas cepas virales que pueden ser aún más transmisibles y de mayor gravedad. Consideraciones finales: Se deben considerar los determinantes sociales del proceso de salud y enfermedad al planificar respuestas a emergencias de salud, tanto a nivel local como internacional, reconociendo que la protección de los ciudadanos y las comunidades debe ser reconocida como un imperativo ético. El Antropoceno es una realidad, y es necesario cuidar el planeta en su conjunto, con acciones efectivamente solidarias, en términos de solidaridad reflexiva como sugiere Dean, si queremos evitar el colapso.


Introdução: A pandemia da Covid-19 surpreendeu até as nações economicamente mais desenvolvidas. A surpresa não foi o surgimento de uma nova pandemia, que já estava no horizonte dos sanitaristas mais atentos, mas a sua intensidade e efeitos em todos os países, mesmo nos mais ricos. Em termos de resposta, embora iniciativas como o Mecanismo COVAX (OMS) tenham sido encorajadas por todos, não foram suficientes para garantir condições minimamente justas para respostas à pandemia em todo o mundo. Objetivo: analisar criticamente a experiência do projeto COVAX Facility como projeto de solidariedade internacional. Discussão: Os efeitos da exploração colonial e neocolonial e da colonialidade preservam as injustiças nas relações políticas e impedem uma distribuição mais justa de recursos para combater a pandemia. Pandemias como a Covid-19 expuseram o carácter explorador da globalização: a circulação de bens, pessoas e serviços em todo o mundo gera um vector de acumulação de capital dirigido aos países centrais, e os seus efeitos, por exemplo, a propagação de doenças infecciosas com elevada infectividade , penalizam ainda mais os países mais pobres. As desigualdades no acesso às vacinas e aos serviços de saúde entre os países são injustas e constituem um terreno fértil para novas cepas virais que podem ser ainda mais transmissíveis e com maior gravidade. Considerações finais: Os determinantes sociais do processo de saúde e doença devem ser considerados no planejamento de respostas às emergências de saúde, tanto localmente como internacional, reconhecendo que a proteção dos cidadãos e das comunidades deve ser reconhecida como um imperativo ético. O Antropoceno é uma realidade, e é necessário cuidar do planeta na totalidade, com ações efetivamente solidárias, em termos da solidariedade reflexiva como sugere Dean, se quisermos evitar o colapso.

2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(10): 2845-2855, out. 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520612

ABSTRACT

Resumo A pandemia de COVID-19 teve um imenso impacto nas condições de vida e trabalho de toda a população do país, impactando de modo diferenciado e mais intenso os grupos considerados vulneráveis. O objetivo deste artigo é apresentar um panorama da evolução da pandemia no país segundo os boletins do Observatório Covid-19 Fiocruz, no período entre as declarações de início e de encerramento da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN), fevereiro de 2020 a abril de 2022. Foram utilizados diversos dos indicadores adotados nos 69 boletins publicados para a análise da pandemia, como casos e óbitos por SRAGs e COVID-19, grupos etários, taxas de ocupação de leitos UTI e vacinação, entre outros. A análise da evolução foi organizada entre anos e fases da pandemia, procurando destacar o que caracterizou cada momento. A declaração de encerramento da ESPIN no Brasil coincide com as discussões acerca da transição de pandemia para a endemia, sem que isso represente a eliminação do vírus, das infecções e da doença, colocando-se os desafios de avanços nos processos de vacinação no Brasil e no mundo e da convivência com cenários que poderão exigir a adoção de medidas de proteção temporárias em períodos epidêmicos e de maior risco para grupos vulneráveis.


Abstract The COVID-19 pandemic had a significant impact on the living and working conditions of the entire population of Brazil, having a different and more intense effect on groups considered to be vulnerable. The objective of this article is to present an overview of the evolution of the pandemic in the country according to the bulletins of the Covid-19 Fiocruz Observatory in the period between the declarations of the beginning and end of the Public Health Emergency of National Concern (ESPIN, in Portuguese), February 2020 to April 2022. Several of the indicators adopted in the 69 bulletins published for the analysis of the pandemic were used, such as cases and deaths due to SARIs and COVID-19, age groups, % of occupancy of ICU beds, and vaccination, among others. The evolution analysis was organized between years and phases of the pandemic, seeking to highlight what characterized each moment. The closing statement of ESPIN in Brazil coincides with the discussions on the transition from a pandemic to an endemic scenario, without this representing the elimination of the virus, infections, and disease, posing the challenges of advances in vaccination processes in Brazil and around the world, as well as living with scenarios that may require the adoption of temporary protection measures in epidemic periods and periods of greater risk for vulnerable groups.

3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(11): 4125-4130, nov. 2022.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404174

ABSTRACT

Resumo Nesta entrevista, Sonia Guajajara, coordenadora executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), aborda as análises e estratégias desenvolvidas pelo movimento indígena para o enfrentamento da pandemia da COVID-19. Entre os pontos destacados, estão as estratégias de comunicação, vigilância e monitoramento da COVID-19, o apoio aos territórios indígenas, as iniciativas no Legislativo e no Judiciário, a incidência internacional e a articulação com a academia. Torna-se evidente o importante protagonismo do movimento indígena nas ações de contenção da emergência sanitária e na defesa dos direitos dos povos indígenas, em uma conjuntura de embate com o governo federal e de retrocessos nas políticas públicas.


Abstract In this interview, Sonia Guajajara, the executive coordinator of the Brazil's Indigenous Peoples Articulation (APIB), addresses the analyzis and strategies developed by the Indigenous movement to face the COVID-19 pandemic. Among other topics, she highlights some of the movement's strategies concerning communication, surveillance, and the monitoring of COVID-19, as well as its actions to support Indigenous territories, the initiatives carried out in the Legislative and Judiciary realms, the movement's international incidence, and its articulation with academia. Sonia shows the important role played by the Indigenous movement to control the health emergency and to defend the rights of the Indigenous peoples, in the framework of intense conflicts with the federal government and setbacks in public policies.

4.
Campo Grande; s.n; Fev, 2021. 83 p. tab, ilus.
Non-conventional in Portuguese | Coleciona SUS, CONASS, SES-MS | ID: biblio-1177585

ABSTRACT

Este documento apresenta o Plano de Contingência Estadual para Infecção Humana pelo Coronavírus (COVID-19) para Mato Grosso do Sul, para a pandemia de COVID-19 e define o nível de resposta e a estrutura de comando correspondente a ser configurada, em cada nível de resposta: Alerta, Perigo Iminente e Emergência de Saúde Pública (ESP).


Subject(s)
Humans , Pneumonia, Viral/prevention & control , Coronavirus Infections/prevention & control , Contingency Plans , Pandemics , Pneumonia, Viral/epidemiology , Renal Dialysis/standards , Coronavirus Infections/epidemiology
5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 17(3): 797-805, mar. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-618142

ABSTRACT

O conceito de inteligência epidemiológica, como uma construção das sociedades de informação, vai além da vigilância de uma lista de doenças e da capacidade em acionar respostas rápidas; tal conceito deve considerar a complexidade da definição de epidemiologia na identificação deste objeto de estudo, sem ser limitado a um conjunto de ações de um setor do governamental. São atividades de inteligência epidemiológica: a avaliação de risco, as estratégias de prevenção e de proteção, os subsistemas de informações, as salas de situação, a análise geográfica etc. Este conceito contribui com a compreensão sobre políticas na área da saúde, numa dimensão multisetorial e geopolítica, no que se refere à organização dos serviços em torno das emergências de saúde pública e da atenção básica, além dos desastres; as atividades de inteligência epidemiológicas não devem se restringir à pesquisa científica, mas os sujeitos devem atentar para as ameaças à saúde pública. O modelo de campo de saúde possibilitou a reflexão sobre a inteligência epidemiológica, como sendo uma forma de rearranjar as políticas e compartilhar os recursos, formando comunidades de inteligência epidemiológica, cuja finalidade é, essencialmente, enfrentar as emergências em saúde pública e os desastres.


The concept of epidemiological intelligence, as a construction of information societies, goes beyond monitoring a list of diseases and the ability to elicit rapid responses. The concept should consider the complexity of the definition of epidemiology in the identification of this object of study without being limited to a set of actions in a single government sector. The activities of epidemiological intelligence include risk assessment, strategies for prevention and protection, subsystems of information, crisis management rooms, geographical analysis, etc. This concept contributes to the understanding of policies in health, in multisectorial and geopolitical dimensions, as regards the organization of services around public health emergencies, primary healthcare, as well as disasters. The activities of epidemiological intelligence should not be restricted to scientific research, but the researchers must beware of threats to public health. Lalonde's model enabled consideration of epidemiological intelligence as a way to restructure policies and share resources by creating communities of intelligence, whose purpose is primarily to deal with public health emergencies and disasters.


Subject(s)
Emergencies , Epidemiology , Information Systems , Public Health
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL
...